Relações genuínas com influenciadores: o que realmente importa nas parcerias
- Allan Casagrande

- 27 de out.
- 2 min de leitura
Como construir conexões autênticas com creators — mesmo sem grandes orçamentos, brindes ou promessas.
Mais do que cachê: o que realmente motiva um influenciador
Em um mercado acostumado a falar de “mimos”, “brindes” e “parcerias pagas”, há uma verdade que quase ninguém gosta de admitir: o que os influenciadores mais valorizam é autenticidade.
Dinheiro e presentes são importantes, mas não sustentam um relacionamento de longo prazo se não houver respeito, propósito e coerência entre marca e creator.
Para criar relações genuínas, é essencial:
Mostrar que você entende e reconhece o trabalho deles;
Dar espaço para que possam criar com autenticidade;
Buscar alinhamento real entre propósito, marca e público.
Quando a parceria começa errado
Muitas marcas dizem valorizar o influenciador — mas, na prática, fazem o oposto. Negociam de forma agressiva, roteirizam demais, impõem formatos que destoam da linguagem do creator e tratam o conteúdo como uma simples peça publicitária.
O resultado é previsível: o conteúdo perde força, o influenciador se afasta e o público sente a artificialidade.
Se você precisa que o influenciador deixe de ser ele mesmo para divulgar sua marca, então você escolheu a pessoa errada.
Como criar uma relação baseada em confiança e liberdade
Quando existe confiança no trabalho do creator, o processo fica simples — e os resultados, muito mais fortes.
O segredo está em combinar clareza estratégica com liberdade criativa:
Escreva briefings com objetivos claros, mas sem engessar o conteúdo.
Respeite a voz e o estilo de cada influenciador.
Seja transparente sobre suas expectativas e necessidades.
Criadores valorizam marcas que entendem a dinâmica de suas audiências e que permitem liberdade de expressão dentro de um alinhamento claro de propósito.
Boas práticas para relações de longo prazo
Parcerias genuínas se constroem com interesse, consistência e diálogo.
Alguns princípios fundamentais:
Mostre interesse real pela jornada e crescimento do influenciador.
Interaja com seus conteúdos de forma orgânica, mesmo fora das campanhas.
Crie canais abertos de comunicação e feedback.
Valorize a colaboração e envolva o influenciador nas decisões criativas.
Respeite o tempo, a linguagem e o universo do creator.
Essas atitudes transformam transações em relações duradouras e de confiança.
O que evitar a todo custo
Para manter a parceria saudável, é importante saber o que não fazer:
Não trate influenciadores como “mídia paga”.
Não espere que ajam como funcionários.
Evite comunicações frias e genéricas.
Não imponha sua linguagem corporativa — influência não é comercial de TV.
E jamais ignore o feedback: ele é um ativo estratégico, não um incômodo.
O poder das relações genuínas
No fim das contas, é simples: o influenciador é uma pessoa — não um canal. Ele está emprestando a própria voz e reputação para falar sobre você.
Deixe que ele encontre a melhor forma de contar sua história. Escolha parceiros com afinidade real e confie no processo.
Brindes e eventos são apenas adereços. O que constrói influência de verdade é respeito, liberdade e propósito compartilhado.
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